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MUSEU DA DEMOCRACIA 

Proposta para o 4° Prêmio {CURA} - Museu da Democracia

São Paulo, 2020

O edifício é composto por dois blocos que se interligam através de uma passarela coberta. O térreo livre traz a cidade para dentro do lote através de uma grande rampa que dá acesso ao metrô.

O museu foi dividido em 3 períodos para contar a história da ditadura no Brasil. Além do térreo e terraço, os pavimentos do museu são envoltos por uma casca de concreto que filtra a luz de acordo com a história. Essa membrana contém 434 perfurações, onde cada uma delas representa uma pessoa que perdeu a vida para romper esse invólucro de austeridade. 21 linhas contornam o edifício e dividem essa casca, cada uma representando um ano do período.

O percurso oferecido pela rampa vermelha é cronológico, então, se no primeiro pavimento temos a instauração de um regime político sem perspectiva de direitos garantidos e sem luz, o caminho vai sendo iluminado por aqueles que acreditaram e lutaram pela mudança.

Após atravessar o percurso do memorial, a rampa convida o visitante à reflexão. A democracia é um estado que necessita ser acompanhado de perto, e nós, cidadãos, temos que estar atentos aos seus mais sutis sinais de fragilidade.

Equipe: Rafael Coelho, Carlos Lima, Juliana Leite

Diandra Rodrigues Franco e José Miguel Hidalgo

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